terça-feira, 21 de setembro de 2010

A mulher que acelerava o tempo em busca da razão do tempo certo.

De certo este tempo não tem é nada. Negando este seu próprio tema a mulher se deixa influenciar pela Lua fêmea, e se faz mais fêmea hoje. No barulho dos metais urbanos do ônibus em movimento relembra dos seus anos adolescentes tão brincanstes e vividos de forma intensa e desordenada. Brinca com a propria sorte em ser adulta na noite vila marianense nos anteriores á adultice.
Se a vontade de comer lhe é apresentada na idéia, ela sucumbe ao imaginário de que somos carne e a carne lhe parece suculenta. São de todas as formas: magras e gordas, altas e baixas, sutis e agressivas, silenciosas e falantes. Porque não tudo?

Se te induz é porque a realidade se faz presente em você, tem em você o que mostra a mulher em movimento.

Se sua vontade de lhe enviar flores pela liberdade é mencionada, assim ela o faz em silêncio. E agradece o ato de ruptura recriminado pelos tradicionais. Alegria! A razão ainda não se faz presene exatamente, é uma construção no confronto da intuição com a realidade fidedigna.

Seu pai não lhe disse, seu pai não lhe apareceu. A razão ainda é construída por sua busca. Sua mãe lhe abandona por escolha de menor. Sua mãe não é mãe, é tia que se apresenta quando dá. Assim como sua avó biológica, não é avó é personagem de tristes histórias passadas que ineterferem em que é hoje.

 Cresce e apressadamente busca o Sol, se apaga e apresenta-se sua Lua. É Lua então.

Mulherzisse, cheiros, toques, presenças. São as primeras velhas sensações ativadas pela liberta Crescente, cresce, cresce, cresce. Intui.

Antes de intuir que tal pensar? Por isso é "jambo rosa da ave do paraíso, metade do meu corpo é verdade e metade é mentira... Mentira de todas as coisas reais, realidade de todas ficções, tenho um sabor carnal. Sei que a felicidade dura tanto quando chuva e sol, e é preciso aproveitar tudo."

Assim o faz na solidão apreciada por poucos, regada ao próprio pensamento que se organiza agora.

domingo, 5 de setembro de 2010

As a venturas da jovem senhora ou a mulher que acelerava o tempo

E nesta tarde enquanto dormia a jovem e seu rebento. Mas a jovem entrou na casa passada, que estava diferente, com cores e móveis diversos. Ela foi até o quarto, e lá vasculhou, vasculhou provas que não sabia bem de que. Este era o problema o que ela procurava? Nada, só a sua própria dó ou sua dor.
Foi então que ela achou produções calorosas de afeto sincero e fantasioso sobre o que era o amor atual. Nesta procura encontrou com personas que reconheceu no primeiro instante, aquela que limpa o caminho, aquela que foi o ideal na pimeira juventude, aquela que companha seus próprios passos, e por último outra jovem senhora, morena de cabelos curtos, uma graça. Como ter rancor de alguém tão amável, que lhe recepciona, lhe traz roupas, lhe convida para ficar. Olha que a intrusa fora a dona daquele mesmo espaço a tempos atrás, mas agora é recepcionada como visitinha simpática que invadira o ninho de amor. Engraçado foi o cenário que se modificara conforme o tempo, aquele espaço se modificara muito, parecia duplex dos naos 80, é hilário agora, mas dava medo antes. Quase que inacreditável foi a Tezini aparecer e num lapso de incomodo dizer-lhe o quanto tudo incomodava, ela como o advogado do diabo concordava mas continuava a fazer teu papel. Pouco vi o dono da casa, mas amanhã Seu João me conta mais sobre o assunto.