domingo, 23 de maio de 2010

Em tempos de sonhos

Depois de algum tempo no trabalho, nas conversas, nas desavenças, nas boas explosões, no frio, nos cuidados...

Nas últimas semanas venho sonhando com minhas memórias, religiosidade, sexualidade, doenças, mortes e muitas perguntas.... muita ação.

Se encontro um cidadão numa situação pessoal isso no mesmo sonho me "assombra". Vi entidades que nunca tinha visto antes, gente que se mistura pelo tempo que não reconheço nas vistas materiais. É estranho, sou eu ainda sim, sempre sou. Neste espaço tão familiar me econtro com a minha memória infantil, aspalhas no batente superior. Os pejis. As roupas. O cheiro. Quem acompanha este blog sabe do que eu falo. Encontrei dois cavalos conhecidos. Uma moça da rua me pendurou na testa um candeeiro, e eu quase não podia mover minha cabeça, ou me queimava ou não via o que tinha á minha frente, ele estava pendurado bem na minha testa, me senti com uma tapadeira. Iluminada, mas tapadeira. Quando os reencontrei estava com a figura diferente, estavam sentados e atendiam. O rosto não era mais do meu antecedente, mas de outra pessoa que me olhava e me reconhecia. Um comentário do cidadão que levei á minha antiga e sempre casa foi: Como não reconheci uma casa de macumba?! E eu pensei como o trouxe até aqui?

E como já não fosse mais estranho não me lembrar deste fato ocorrido, mesmo que em sonho, eu re-sonhoa continuação em outro momento, dia, situação... as falas são:
- Sonhei com você!
-Não me diga que tinha uma moça que dizia... isso, ....aquilo... e tudo mais?

Dias depois, um tipo de sonho quase que uma produção cinematográfica arrebata a garganta do meu companheiro, por descuido? Por culpa? Não sei só sei que quase morri e ainda bem que meu filho me acordou antes. Ainda bem.
Por último nesta noite, que eu me lembre, morava numa casa antiga no centro da cidade, estava por algum motivo esperando meu companheiro, ele que não vinha, minhas perguntas aumentavam, e em mim vi que cresceu um tipo de sífilis. Nasceu a primeira no rosto, o resto no corpo, nos seios, barriga... e aí ele chegou.
No segundo estágio agora me lembrei encontrei uma colega antiga de trabalho que tinha na sua cabeça um tipo de casca vermelha que tomava a testa, lembra uma coroa de morangos. Lembrei de ter dito á ela para que se sentisse melhor.
Quem se atreve a decifrá-los? Eu mesma só de escrever decifrei...

Boa noite pra quem é de boa noite.