Ele saltou, como de costume de dentro da terra quente.
Por isso toma banhos gelados.
Me deixou uma marca na coxa direita.
Abriu dentro de mim um caminho.
O mundo continuou girando.
E eu continuei fugindo.
A fome é tamanha, a minha sede é doce.
Pôs fogo na minha boca.
Assoprou meu corpo em sono.
Gritou o nome no escuro.
É bom não por fim, ele só abre e nunca fecha.
E eu dentro d´agua, olho na pedra uma adaga,
E eu dentro d´agua, olho no o cão sem pêlos, raspado, pelado.
E eu dentro d´agua olho o olho, saio d´agua.
Fugiu.
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caminho aberto não fecha assim quando vc quiser não fia
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