segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vamos começar com dor e vontade de fugir...

Tá tudo relativamente bem, porém estamos num momento um pouco dificil. ser mãe não é fácil, criar uma pessoa em conjunto em comunidade também não e ultimamente tive vontade de fugir. Quantas pessoas, mulheres (homens nem se fala) não tem esta sensação? Ai eu to pirando! Mas tudo bem... lembrem-se desabafo... uffff dia primeiro da menstruação tem seu peso? deve ter...

Criança beirando seus 3 anos e louca no desafio de viver com outras pessoas, se afirmar perante a todos, claro quem não passou por isso? mas não nos lembramos... é tão dificil quando existe o cansaço, a toelrancia, melhor a condecendencia.... tenho raiva! megera eu sou mesmo, brava, louca, fora de mim, mas vamos falar a porra da mesma língua? precisamos!

Me sinto fraca, sem apoio... isso é ruim. Meu plano de fuga é: Escrever uma carta, igual nos filmes. Xingando a todos, todos mesmo a começar pelas vilãs que o querem roubar o pequeno de mim! Ah suas calhordas!!!! Vocês exigem a atenção então tá, desapaço!!!! hahahahaha se deliciem, sejam felizes, criem mal, abusem da comida ruim, do consumo exagerado, das birras, da falta de limites e é claro dos melhores momentos e sorrisos que obtevam afinal sou uma Mãe muito Má! eu lhe entrego!!!! E você o macho poderá ser livre e trabalhar, cantar, tocar, conversar, vai voar pelo campo ser um ser sem fronteiras... nem precisa se preocupar você não terá mais cobranças, cara feia, brigas, perguntas ou telefonemas... fique em paz, vá! Aos outro mais próximos saudades. porém não tenho paciência de contar o que houve, eu só fui!

Porque tem tanta coisa pra fazer? Porque temos que andar contra a maré?
Luta diária! escovar dentes, comer direiro, não bater, ser amoroso, passar pomadas, não ver tv, ver tv, é muita coisa, queria ser bicho.

Este meu plano é trite demais, mas é um plano baseado na liberdade. Aquela que não existe a selvagem é claro. Eu não suporto a solidão, não suporto não ter carinho. Não suporto não poder amar.

Queria outro rebento, não quero mais! Não quero mais ninguém.... quero chorar, chorar e mais mais mais.

To escrevendo no papel também, o papel é mais dificil é um registro mas é pessoal, aqui é público, mas é diferente.

Tem mais as próximas são as memórias.

4 comentários:

  1. Ari vem aqui na minha casa, é sério! vem e trás seu pequeno, só pra conversar...a gente cozinha alguma coisa pra nós, sei que já estou devendo o tal do almoço, mas o convite está dado, venha "quando quiser" fica sempre só eu e minha pequena aqui...vc sabe que somos muito parecidas, mães, artistas, peixinhas...de resto muitos beijos e feliz ano novo!

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  2. Olá, Ariane! Gostei muito de ler teu blog, de ler um pouco de você!!! Gosto de conhecer os blogs e descobri você e mais uns tantos outros que começaram agora em 2010
    Sei que é complexo demais ser mulher, porque como disse Simone de Beauvoir, "Ninguém nasce mulher, torna-se mulher", a cultura exige um certo padrão de ser homem e de ser mulher. Pelo que li, você é uma guerreira, não desista. Sei que tens potencial e pode superar muitas batalhas que por ventura vierem.
    Fica com Deus e torço pela suas conquistas! Tudo vai terminar bem em sua estrada, acredite em Deus e em sua força interior, menina-mulher!!!

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  3. Letícia, agradeço, pri agradeço....

    São momentos, não é fácil, mas é bom, são passagens de apredender! ainda bem que é assim.
    Abraço com carinho

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  4. Isso é vida! É escolha nossa, não é!? É pra gente rir, chorar e até gritar a raiva mesmo, de raiva de tanto amor que desejamos fazer...
    Dizem que filhos não são nossos, que são pro mundo. Quem não é mãe, dessas que ainda estão próximas da essência de sê-lo, que compre a idéia e fique feliz ao ver o mundo querendo corrompe-los sem sentir-se culpada. Só quem é mãe é que sabe, não é assim que dizem... "Espere até vc ter seus filhos"... A gente acha que vai ser diferente, mas não consegue que seja sempre. Vale o esforço, vale a sua doação, sua parcela de responsabilidade, vale errar. O "mundo" tem sua parte nisso tudo, sempre foi assim. Difere que antes tudo era assumido e tão mais compartilhado. Hoje, há falta de comunidade, de partilha.
    É, bem que gostaríamos que fosse, mas os filhos não são nossos! A comunidade, a sociedade por mais, nem sei como dizer... por mais esquecida que esteja, traz sua contribuição no crescimento desses pequenos. As vezes dói... e o que nos resta? Encarar!!
    Deixo aqui minha admiração ás mães que ainda nutrem essa vontade (coisa natural) e coragem de compartilhar a educação dos filhos com , que reconhecem que não é tarefa pra um só e lutam pra que todos se lembrem disso...

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